Não é de hoje que a palavra sustentabilidade tem estado em evidência na mídia e no nosso modo de viver- pelo menos no meu que procuro fazer minha parte separando lixo reciclando, sendo vegetariana, não tomando banhos demorados, não jogando lixo fora e demais outras atividades que fazem a diferença.
No campo “da moda”, um campo efêmero, transitório o conceito sustentabilidade veio para ficar e cada vez mais aliado à ciência, tecnologia e estudos são criadas possibilidades capazes de revolucionar os meios tradicionais. Dessa vez estou falando da biocostura, prática que está se tornando comum em tempos de reciclagem e preocupações maiores com o meio ambiente.
A designer de moda inglesa Suzanne Lee é uma das adeptas do tecido feito a partir de bactérias e matéria orgânica.
A base para o tecido é o kombuchá. Os microoganismos criam naturalmente um tecido de celulose graças a um processo de fermentação do chá verde com açúcar feita com o uso de bactérias que degradam a cafeína, são produzidas pequenas fibras que formam finas placas de celulose com uma textura que lembra a de um papiro.
O nome dado ao material-base desse tecido é kombuchá – que é um alimento probiótico e microbiológico.
Outro dado interessante é que não há desperdício do material produzido, essas fotos de peças de roupas foram confeccionadas com o tecido produzido.
Sugiro que assistam este vídeo onde ela- Suzanne Lee– conta detalhadamente o processo de criação do “tecido” e suas idéias e aplicações.
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