Arquivo da tag: design

DEFESA MESTRADO: APROVADA!

Padrão

Oi gente,

Ontem foi um dia especial. Minha Defesa da Dissertação do Mestrado em Design, com o título:

O REDESIGN DO CORPO: ASPECTOS PROJETUAIS EM INTERVENÇÕES CORPORAIS

E a família compareceu em peso.

  1604440_759278994085403_1216935248_n  1613827_759278940752075_1083985373_n

1947510_759279064085396_709945160_n

Momento de concentração

        defesamestrado_marianaarruda

Estou no Mestrado há 2 anos, na Universidade Anhembi Morumbi. Durante este período, tive muitas aulas, visitei diversos museus e galerias (nacionais e internacionais), desenvolvi muitos artigos, apresentei minhas pesquisas em Congressos, Encontros, realizei estágio docente durante 1 semestre – dei aula, preparei aula, prova, corrigi prova – e adorei tudo, tenho certeza que escolhi certo o que quero: ser professora!

Este foi o exato momento em que recebi o título de MESTRE:

1969198_759279107418725_1002027938_n

A Banca foi composta por:

  • Profa. Dra. Cristiane Ferreira Mesquita, minha orientadora
  • Profa. Dra. Beatriz Helena Fonseca Ferreira Pires (externo) da EACH/USP
  • Profa. Dra. Agda Regina de Carvalho (interno) da Universidade Anhembi Morumbi

1900056_759279170752052_1271434498_n

Investiguei durante o mestrado, aspectos relativos à compreensão do corpo como instância de criação que proporciona ao sujeito possibilidades de intervenção e de reinvenção de sua aparência.

Diversos registros históricos comprovam que, desde a pré-história, o desejo de intervenção corporal é inerente às necessidades humanas.Na contemporaneidade, esse desejo, aliado ao fascínio pela autonomia corporal e potencializado pelos avanços da tecnologia e da medicina, possibilita inúmeras variedades de transformações do corpo, diluindo as fronteiras entre o natural e o artificial.

Diferentes práticas exercidas sobre o corpo podem ser entendidas e associadas com procedimentos do campo do design, pois envolvem projetos, produção e comercialização.Neste contexto, esta pesquisa apresenta alguns trabalhos da artista francesa ORLAN (artista francesa na foto abaixo), cujas obras relacionam aspectos projetuais e praticas artísticas que visam o redesign de seu corpo.

1607001_759197797426856_810638984_n

Muita comemoração após a Defesa!

1619386_759278914085411_1808327115_n

GUTO LACAZ

Padrão

Nasceu em São Paulo, em 1948.

É arquiteto pela FAU/USP e artista plástico, mas se intitula como “artista prático” ou brincando “marginal chique”.

Recentemente deu uma entrevista à TRIP FM, onde diz que “a arte não serve para nada”, uma pessoa polêmica, né?

SOBRE ELE

Artista multimídia, desenhista, ilustrador, designer, cenógrafo e editor de arte de revistas. Sua produção transita entre o design gráfico, a criação com objetos do cotidiano e a exploração das possibilidades tecnológicas na arte, sempre tratada com humor e ironia. O artista mostra-se extremamente coerente com a variedade de lugares e situações onde apresenta seus trabalhos: de galerias e museus a teatros, espaços públicos e televisão em formatos de esculturas lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e instrumentos científicos.

Participou de diversos eventos, entre eles SKY ART na USP (1986), e Water Work Project, Toronto, Canadá (1978). Lecionou comunicação visual e desenho de arquitetura na Faculdade de Artes Plásticas da PUC/Campinas, em 1978-80. Foi professor do curso A Técnica e a Linguagem do Vídeo, no festival de inverno de Campos de Jordão, em 1983. Foi editor da revista Around AZ.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Guto Lacaz é basicamente um artista plástico que, às vezes, cruza os terrenos da ciência e da tecnologia, sobretudo quando constrói as suas máquinas e aparelhos paradoxais ou absurdos, sempre inovadores, levando questionamentos.

Em suas obras e performances, Guto manipula diversos objetos e apresenta-se como uma mescla de artista-ator, inventor e mágico. Em suas instalações, transforma radical e poeticamente as funções dos objetos do dia-a-dia, chegando a tangenciar o insólito – questões que podem ser observadas na obra exposta: O Nabo (2001).

O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.

Definição do artista sobre arte:

PARALELOS E PONTOS IMPORTANTES…

Guto Lacaz já se cansou de ouvir que sua obra se inspira em Duchamp – de quem, aliás, ele nunca tinha ouvido falar até que começasse a ser objeto de análise por parte da crítica. Guto Lacaz não liga a mínima e continua desmontando rádios, carrinhos, liquidificadores, toca-discos e relógios como uma criança xereta que foi – e é -, para depois combinar partes de uma coisa com outra e produzir um objeto que ninguém saberá dizer para o que serve, exceto despertar um largo e inevitável sorriso. A diferença é que, enquanto uma criança costuma ganhar apenas um puxão de orelhas por sua exibição de criatividade, os objetos inventados por Guto Lacaz vão para as galerias de arte ao preço mínimo, estipulado por seu marchand, João Sattaamini, de 1.000 dólares – e acabam lhe rendendo o dinheiro dos compradores, a admiração dos colegas e o reconhecimento dos entendidos. Guto Lacaz, no entanto, continua achando de si próprio o que sempre achou.

“Não sou um artista plástico, mas sim prático. Sou um biscateiro, um sujeito do tipo que bate prego, pinta prateleira ou desencapa fios”.

O resultado disso é que seu ateliê ficaria melhor descrito como um misto de ferro-velho com a oficina do Professor Pardal, o excêntrico e genial cientista de Walt Disney com que Guto é freqüentemente comparado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.macvirtual.usp.br/mac/arquivo/noticia/GutoLacaz/GutoLacaz.asp

http://www.gutolacaz.com.br/artes/instalacoes.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guto_Lacaz

http://tv.pucsp.br/mm/?p=12

O OBJETO NO ESPAÇO E OUTRAS ESTRATÉGIAS

Padrão

Ontem, 13 de março de 2012, 16h na Universidade Anhembi Morumbi- Campus Morumbi tivemos um diálogo/palestra com Gerson Oliveira, designer, contando um pouco do começo da marca ,OVO, das dificuldades, das estratégias, dos materiais, da loucura do processo criativo e da importância da utilização de espaços públicos.
O OBJETO NO ESPAÇO E OUTRAS ESTRATÉGIAS
A não-linearidade no processo criativo é algo que permeia a mente de criadores.
A escolha dos materiais é dada pela excelência e características interessantes de cada um, atrelada ao conceito DURABILIDADE que dialoga mais com SUSTENTABILIDADE.

“A abordagem da Ovo para o design envolve a criação de artefatos inteligentes, que mexem com nossa percepção”, define a revista japonesa Axis.

, ovo

A Ovo reúne os designers Luciana Martins (São Paulo, SP, 1967) e Gerson de Oliveira (Volta Redonda, RJ, 1970), que criam móveis, objetos e projetos no campo de arte desde 1991. Suas mesas, cadeiras, estantes e luminárias reúnem qualidade formal, usabilidade e uma dose de humor; com freqüência, embutem uma espécie de comentários sobre a casa e o morar.

Poltrona Cadê, que esconde sua estrutura sob um cubo de tecido elástico.

Premiada no Brasil e na Itália, a Ovo vem sendo objeto de publicações que mapeiam as linhas de força do novo design do mundo.

Em paralelo à atividade comercial, que desenvolvem em seu showroom em São Paulo, a dupla de designers alimenta um constante processo de pesquisa, cujos resultados já mostrou em galerias como a Vermelho, em São Paulo, a Rossana Orlandi, em Milão, e em salões como Maison & Object.

A face mais conceitual do trabalho da Ovo é composta por obras que se descolam do rigor da função e levam o pensamento sobre o morar a novos limites. Na instalação PA (2005), que integra o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, linhas e planos criados por intervenções de aço inox, acrílico e madeira se estendem por 23 metros de parede, remetendo às ações fundamentais do corpo, como sentar, deitar, apoiar e alcançar.

Adélia Borges
Design Brasileiro Hoje: Fronteiras

Vale a pena procurar mais a respeito da marca e dos trabalhos que são MUITO incríveis!

Design de Superfícies Têxteis

Padrão

Oi gente, tudo bem?

Vou postar sobre mais um processo de desenvolvimento de um exercício da minha disciplina Design de Superfícies Têxteis, com a Profa. Miriam Levinbook.

Para o exercício proposto, foi utilizada uma foto (tirada na aula de Fotografia) como referência na criação de uma superfície têxtil, capaz de “representar” a foto por meio da reconstrução da imagem, com a utilização de alguns tecidos e aviamentos.

A foto escolhida apresenta uma flor em primeiro plano, com o fundo desfocado, compondo um cenário contínuo e ao mesmo tempo de contraste, entre a flor principal (maior) e o fundo.

Os materiais utilizados para a “reconstrução” da foto no tecido, foram:
Pedaços de tecidos de diferentes estampas (algodão);
Feltro;
Linha de bordar;
Barbante revestido;
Máquina de costura;
Agulha;

A disposição dos elementos seguiu a foto original, porem, não no sentido literal.

A maioria dos materiais utilizados eram sobras de tecido (aproveitados após uma oficina de Patch Work realizada na minha família), por isso, o trabalho acabou sendo ecologicamente correto, relacionando se à essência da foto, o meio ambiente.

Procurei utilizar tecidos que colaborassem na reconstrução não apenas visual, mas também com a idéia da textura da flor fotografada.

A não linearidade das plantas também foi retratada por cortes irregulares do tecido.

O resultado final apresenta o mesmo contraste fundo/objeto.

Além disso, apresenta também a idéia das ranhuras naturais, por meio da escolha de tecidos com estampas complexas, mas complementares.

Por Mariana Arruda Simoni

Dica de livro: UBIK

Padrão

Oi gente,

Estou lendo um livro para a disciplina História do Design e acabei me apaixonando pelo enredo e universo do livro UBIK.

livro Ubik

O autor do livro é Philip K. Dick, nunca tinha lido nada dele, mas já tinha conhecia algumas de suas obras como O Vingador, Blade Runner e O Homem Duplo, então sempre tive curiosidade em ler algo escrito por ele.

autor do Livro Ubik (Philip K. Dick)

Comecei a ler Ubik…

Pra começar, quase todas as obras (mais conhecidas) do Dick se passam no futuro, Ubik não foi diferente (pelo menos futuro para o autor, já que foi escrito em 1969 e a história se passa em 1992).

O enredo envolve ficção cientifica, colônias no espaço, viagens interplanetárias, residências e utensílios domésticos interativos, além de termos “modernosos” como precogs (pessoas que tem o poder de prever eventos que virão acontecer) e antipsis (indivíduos capazes de neutralizar os poderes do precogs).

Sinopse

A sociedade é futurista, sofisticada e funcional, os mortos não morrem totalmente, eles tem a possibilidade de serem mantidos em meia-vida por seus entes queridos, e podem se comunicar com eles.

Joe Chip trabalha para Runciter e Associados, uma organização de segurança antipsis que emprega paranormais (telepatas, precogs) para rastrear e neutralizar a presença de outros talentos psíquicos, infiltrados nas mais diversas empresas.

Em uma missão a Lua, algo terrível acontece: uma explosão. Uma cilada. Os melhores antipsis reunidos. E a morte de Glen Runciter (dono e diretor da Runciter e Associados).

Entre a perplexidade e a busca por explicação, Chip e sua equipe passam a receber mensagens espantosas de seu ex-chefe. Enquanto isso, fragmentos de realidade vão transmigrando para o passado. O mundo parece retrocede.

Na luta para evitar a completa dissolução, surge uma resposta: Ubik.

Vale muito a pena ler, foi considerado um dos cem melhores romances em língua inglesa pela revista Time, esta incitante comedia metafísica sobre morte e salvação traduz plenamente o universo movediço de Dick: um mundo onde verdades nunca são totalmente definitivas; onde o real e o irreal se misturam constantemente, alterando a percepção de seus personagens e de seus leitores.

Eu recomendo.

Por Mariana Arruda

Contato: mariana.as@uol.com.br

“Exposição Jardim de Infância”

Padrão

Pra quem não conferiu a exposição “Jardim de Infância” no MAM do dia 17 de julho  até 13 de setembro de 2009,  com curadoria e seleção dos irmãos Campana, eu vou falar um pouco à respeito.

O MAM pediu aos irmãos Fernando e Humberto Campana que escolhessem algumas obras entre o acervo de peças do museu, e que oferecessem um novo olhar sobre estas, buscando claro, o design. Nasceu, então a exposição Jardim da Infância:

exposição 027

Os irmãos Campana fizeram uma seleção pessoal de 5 mil peças do acervo do MAM e montaram uma exposição que visava mostrar como a arte surge através do design. Para a escolha dos objetos, os irmãos Campana buscaram no cerne de seu trabalho os critérios para criar a mostra.

irmaoscampana

O ambiente proposto por eles era colorido, envolvente, que mexia com experiências visuais, olfativas e auditivas, possibilitando uma interação entre a pessoa e o objeto.

A sensação remetida ao entrar na mostra era de que aquela sala parecia um gabinete cheio de bugigangas, que causavam curiosidade, e que, à medida que se observava cada objeto, uma emoção era causada.

Alguns objetos da mostra:

exposição 036

exposição 028

exposição 042

exposição 043

por

Mariana Arruda

Padrão

Aconteceu ontem, dia 24 de abril de 2009, no Studio205, o E-MIDD, evento que mistura e-music, moda, interação, design e comunicação. O Studio205 fica na rua Pequetita, 205 (Vila Olímpia).

Já participei do evento anterior e neste, participei novamente: fui responsavel pela organização da exposição de moda.  

O tema da nossa exposição era T-SHIRTS COSTUME, levei um trabalho meu (com referência no filosofo Michel Foucault) e mais sete trabalhos de amigos meus. Abaixo as fotos das peças expostas:

peças da exposição T-SHIRTS COSTUME

peças da exposição T-SHIRTS COSTUME

 

Além da nossa exposição, haviam também, outras exposições: TIME LINE (775 Brasil), STREET ART (Grafite) e  STIGMATA TATOO (Marcelo Searby e Leandro Del SSoy).

Abaixo, fotos do evento:

mari-091

mari-095

mari-1012

 

peças e expositores

peças e expositores

Eventos sobre moda

Padrão

e-flyeremidd

Mais um evento que mistura música, moda, interação e comunicação.

Eu já participei do E-MIDD e desta vez estarei expondo novamente uma peça, desta vez uma camiseta que tem como referência o filosofo Michel Foucault.

Abaixo, a camiseta:

Editorial de Moda feito em Paranapiacaba com o modelo Jão

Editorial de Moda feito em Paranapiacaba com o modelo Jão

Evento E-MIDD

Padrão

Sábado, dia 14 de fevereiro, às 23 horas vai rolar um evento (uma festona) pro pessoal que gosta de música, moda, interação e design.

Eu vou estar expondo uma roupa feita por mim e mais dois colegas sobre Bossa Nova, além de contarmos com Djs e mais exposições.

flyer

As atrações são:
Djs
Leandro Teles ( Dub Music )
Ale Salgado ( E-MIDD, Santo Antonio )
Daniel Kosher ( E-MIDD, Closer )
Flávio Oliveira

Exposição
“Special Picks” by Miss Marks ( fotografia )
“UrbeDigital”, instalação do coletivo ArsCollectivu ( Artes/Audiovisual e Novas Mídias/Anhembi Morumbi )
“Aura”, Camila Gomes e Natália Bresciani (fotografia/Anhembi Morumbi )
“Bossa Nova”, MB3 e MB5( design e negócios da moda/Anhembi Morumbi )

A festa vai acontecer no Granfino Bar e Lounge
Rua Pequetita, 205 – Vila Olímpia
http://www.granfinoclub.com.br

Organização/Produção: Richard Fujisaka
Curadoria/Ass.Produção: Carolina Barbieri
Hostess: Vanessa Moranguinho

Apoio Cultural
Dub Music
Anhembi Morumbi
Sagaz
Visual Farm
Moda e Arte Ximenez

Vejo vocês lá!

Karim Rashid

Padrão

 

Está acontecendo até 4 de novembro, no espaço Tomie Ohtake (na Av Faria Lima, em São Paulo) a exposição de Karim Rashid “Arte e design num mundo global”.

Rashid nasceu na década de 60, no Cairo. Teve sua formação profissional iniciada no Canadá e complementada na Itália. Mas foi em Nova York, que inaugurou seu estúdio, em 1993.

karim

É considerado atualmente um dos grandes designers do mundo, que consegue aliar a função artística à mercadológica, desenvolvendo de aspiradores de pó à poltronas bacanérrimas (ao todo já desenvolveu mais de 2.500 objetos). 

spline

A exposição é imponente, ocupa todo um setor do prédio, e usa como pano de fundo dos objetos uma estampa, onde estão impressos diversas cenas e momentos de uso dos próprios objetos expostos, criando um universo próprio.

 

Logo ao entrar, o visitante menos atento se assusta com a presença do próprio Karim. Mas é só um susto, pois trata-se apenas de uma representação bastante próxima do artista.

Na área destinada as roupas foram ampliados diversos desenhos, anotações e até mesmo croquis de Karim e expostos nas paredes da sala.

Maiores informações em www.karimrashidbrazil.com .

Vale a pena conferir!

Namoradeira

Namoradeira