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STRAPPY BRA: TENDÊNCIA DO MOMENTO

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Se tem uma peça do armário feminino que não para de se recriar é o sutiã. Dessa vez, a peça apareceu com (muito) mais alças.

A tendência, chamada STRAPPY BRA é uma boa aposta para quem não quer se preocupar ou gosta de usar lingerie aparecendo, já que as alças são feitas justamente para complementar o visual.

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Na verdade essa tendência já despontou desde o ano passado, mas foi no último desfile da Colcci que ele se destacou e se tornou a peça “it” e virou desejo fashion do momento desde que Gisele Bündchen apareceu nas passarelas usando a peça.

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O Straapy Bra são sutiãs com tiras que formam desenhos geométricos que tornam o look mais contemporâneo, ousado e super fashion.  As alças podem ser grossas ou fininhas e são elas que fazem a peça se tornar o ponto forte do look.

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Ele é simples de usar, mas tem umas maneirar com as quais ele se destaca e deixa o visual mais legal. Pode ser usado em várias produções como com uma regata, blusa cavada, vestido, short, calça, blazer e até mesmo com peças transparentes. A dica é aproveitar o decote para exibir as tiras de forma sensual sem exageros. O mais importante é ter em mente que o look com Strappy Bra deve ser mais básico e clean, uma vez que a própria lingerie será a estrela da sua produção.

A peça em questão pode ficar toda à mostra, como um top, ou por baixo.

Vale apostar em tiras em evidência tanto na parte da frente quanto nas costas. Para um look mais ousado, aposte em contraste de cores com a roupa. Se quiser um pouco mais de discrição, aposte em tons próximos ou iguais.

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Para mulheres de seios grandes que não querem chamar muito a atenção para esta parte, a dica é que o strappy bra seja de cor semelhante à da blusa, pois o volume da região já chama atenção por si só. Para as que tem seios pequenos, o contraste de cores e tiras que se estendem para a cintura são detalhes que chamam atenção para esta região.

Para as mais gordinhas, a dica é evitar as tiras na região do abdômen, concentrando os detalhes e chamando a atenção para o colo.

O mais importante na hora de escolher uma peça pra você: não se esqueça de apostar na numeração correta, pois, se ficar muito apertado pode acabar criando dobrinhas entre as tiras. E quando o assunto é escolher complementos para o look, cuidado: o strappy bra por si só é a peça que mais chamará atenção no look. Opte por formas e contextos minimalistas de acessórios para não poluir o resultado. Menos é mais.

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Lembre-se também que conforto é indispensável para se sentir bonita e o ideal (e legal) da moda é utilizar tendências e adapta-las ao seu estilo.

Por Mariana Arruda Simoni

Mestre em design e produtora/consultora de Moda e Estilo

mariana.as@uol.com.br

http://www.pencefundamental.wordpress.com

ESCADARIA SELARÓN

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Este final de semana que teve feriado (de finados) na segunda-feira e aniversario do Mau (namorido), decidimos ir pro Rio de Janeiro: eu, ele, minha sogra e meu sogro.

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Já havia visitado o Rio quatro vezes, mas foi somente nesta vez (a quinta vez) que –finalmente- fui conhecer a incrível Escadaria Selarón.

Fiquei maravilhada, encantada, super curiosa e apaixonada pela história do artista Jorge Selarón e a construção desse monumento. Então fui pesquisar e achei tão, mas tão legal que decidi compartilhar com vocês, vamos lá?

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Jorge Selarón nasceu em 1947 na cidade de Limache – uma pequena cidade localizada a uma hora de viagem de Viña del Mar e Valparaíso- no Chile.  Foi um pintor e ceramista autodidata e responsável pela escadaria que liga o bairro da Lapa à Ladeira de Santa Teresa, no bairro de Santa Teresa.

Sobre o artista

Selarón nasceu em uma família de classe média. Aos dez anos, conheceu Buenos Aires e decidiu que queria conhecer o mundo. Aos dezessete anos, viajou à Europa de carona num navio. Viajou por toda a Europa, até a Índia. Passou por 57 países até decidir que viveria no Rio de Janeiro. Passou a vender quadros em restaurantes da cidade. Após fixar residência junto à escadaria, em 1990, Selarón, instalou uma série de banheiras ajardinadas nas calçadas, que foram, subsequentemente, pintadas e adornadas com azulejos, inspirado no Parque Güell de Barcelona.

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A partir de 1994, sobre a pintura verde-amarela com que os moradores decoraram a escadaria para a copa do mundo de futebol de 1994, Selarón passou a azulejar os degraus. Trabalhando solitário e contando apenas com o rendimento obtido com a renda de seus quadros e eventuais doações de moradores, com dificuldade atingiu sua meta de ter os 215 degraus e 125 metros da escadaria concluídos antes do ano 2000.

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Após alcançar sua meta e com uma renda gradativamente aumentada devido à crescente inclusão da escadaria nos roteiros turísticos, pôde dedicar-se à ornamentação das calçadas laterais e realizar inúmeras modificações, em coerência com sua concepção da escadaria como obra de arte mutante. Uma das inovações a partir de 2000 foi a introdução de azulejos vermelhos na escadaria: segundo o próprio Selarón, o vermelho era “Ferrari, a cor mais bonita do mundo”. Para isto, contou também com azulejos remetidos por fãs do mundo inteiro, chegando ter a mais de 2 000 azulejos diferentes, provenientes de mais de sessenta países.

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No ano de 2003, os diretores José Roberto Mesquita e Renata Brito realizaram o primeiro filme sobre o artista. Um média-metragem intitulado “Selarón – A Grande Loucura”, onde o artista relata momentos de sua vida. O filme teve grande repercussão e proporcionou a ida de Selarón ao “Programa do Jô”.

https://youtu.be/Dis0mxbYrOw

Em maio de 2005, a escadaria foi tombada pela prefeitura da cidade e Selarón recebeu o título de cidadão honorário do Rio de Janeiro. As muretas frontais das residências da escadaria foram executadas em épocas diferentes, de acordo com a solicitação ou permissão de seus proprietários. Segundo o artista, ele só conseguiu se manter financeiramente e prosseguir com sua grande obra pintando e vendendo mais de 25 000 quadros, quase sempre com um tema motivado por um problema pessoal: o tema da mulher negra grávida.

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A famosa escadaria já correu o mundo: ora como tema principal para reportagens de revistas e programas de televisão do mundo todo, ora servindo de palco para videoclipes (U2, “Walk On”; Snoop Dogg, “Beautiful”), campanhas publicitárias, filmes (Hulk), série de televisão (CSI Miami) e até para fotos de uma edição da revista Playboy.

Morte

O pintor foi encontrado morto na Escadaria do Convento de Santa Teresa na manhã do dia 10 de janeiro de 2013. O corpo queimado do artista estava junto a uma lata de thinner. Um pouco antes, haviam sido ouvidos gritos de socorro e cachorros latindo. Em novembro do ano anterior, Selarón havia denunciado à polícia que vinha sendo ameaçado de morte por um ex-colaborador de seu ateliê, Paulo Sérgio Rabello, que queria obrigá-lo a ceder os rendimentos obtidos com a venda de quadros. Por conta disso, nos últimos meses, ele andava muito triste e vivia trancado em casa.

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Em depoimento gravado para um documentário feito em 2010 pelo cineasta Stephano Loyo, o artista havia declarado que a escadaria só ficaria pronta no dia de sua morte, quando ele se tornaria a própria escadaria e, desse modo, se eternizaria.

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Referências

COSTA, Célia; Daflon, Rogério; Ramalho, Sérgio (10 de janeiro de 2013). Polícia não descarta hipótese de homicídio no caso do artista plástico Selarón O Globo. Visitado em 10 de janeiro de 2013.

WANDECK, Renato. Mosaico na Escadaria do Convento de Santa Teresa na Lapa ceramicanorio.

G1 Rio de Janeiro. Disponível em http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/em-video-selaron-diz-que-escada-so-ficaria-pronta-no-dia-de-sua-morte.html. Acesso em 9 de junho de 2013.

BARBA = NOVA PLATAFORMA DE ARTE

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Que a barba está com tudo isso todo mundo sabe.

Seguindo a linha da arte contemporânea e da utilização do corpo como plataforma de criação e/ou sendo a própria arte, Pierce Thiot extrapola a moda e utiliza sua barba como “tela” de arte.

Confira o tumbler Will It Beard que mostra o resultado da união entre a imaginação e a criatividade.

De acordo com uma reportagem da Hypeness, tudo começou por brincadeira, com Thiot tentando colocar o maior número de lápis na sua grossa e vasta barba. A ideia pegou e o diretor de arte de uma agência publicitária acabou pedindo a ajuda da mulher, fotógrafa, pra avançar com o projeto. Will It Beard consiste em emparelhar na barba um sem-fim de objetos do cotidiano.

Há espaço para quase tudo, confira:

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Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI

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11 de março de 2015, Sesc Pompéia

encontro com MARINA ABRAMOVIC

TERRA COMUNAL

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Lá fomos eu e meu companheiro de aventuras, o Mau, para mais uma exposição ‘Terra Comunal’ da artista serva Marina Abramovic, que, através de instalações e vídeos, recria algumas das mais famosas performances da artista.

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A exposição

Dividida em duas partes, a exposição traz instalações criadas a partir de suas performances mais conhecidas, vídeos históricos e a aplicação do Método Abramovic.

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Na primeira parte, com curadoria assinada pelo alemão Jochen Volz, anunciado como o curador da próxima Bienal de São Paulo, em 2016. Com ‘Terra’, Jochen é responsável por montar a maior exposição já realizada em toda a América Latina em homenagem à Marina.

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Dentre as obras, três instalações relembram momentos da carreira da artista, além de 10 vídeos exibirem performances icônicas de sua trajetória.

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Na segunda, o Método Abramovic que consiste em uma dinâmica criada por ela para despertar a introspecção e a concentração, o método exige duas horas e meia dos participantes, dispostos a fazer uma série de exercícios que ampliam os sentidos e os limites da consciência e do corpo para, assim, apreciar melhor as obras e as performances de Terra Comunal.

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A palestra

As 20h15 no auditório com palco no meio de duas plateias, entra Marina Abramovic e sim, eu sinto um arrepio que vai rápido da ponta do meu dedão do pé até minha nuca. Estar ali pertinho de uma das artistas que eu mais admiro (presente em boa parte da minha dissertação de mestrado) foi uma experiência ímpar.

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Ela entrou com um look simples e todo preto e abriu a palestra nos fazendo “inspirar e expirar o ar” algumas vezes. Marina Abramovic é uma das influências mais decisivas na arte da performance, testando os limites de sua própria resistência, física e mental.

Logo de imediato, explicou de forma direta e didática a diferença entre teatro e performance. No teatro há ensaio das ações e tudo é de mentira: medo, sangue, cortes, alegria, etc, enquanto nas performances é tudo real, a dor, medo, intensidade e não é nada ensaiado, ou seja, tudo pode acontecer.

Em seguida, Abramovic mostrou algumas seleções performáticas de artistas utilizando a cabeça. Conforme passava os vídeos contava um pouco sobre o artista em questão, contexto e obras.

Ao final da palestra, a artista respondeu as questões do publico e interagindo e até exemplificando algumas de suas respostas. Foi convidada por um ativista para apresentar uma de suas performences na Favela do Moinho e conhecer o Movimento Parque Augusta sem Prédio, ela aceitou o convite. Vamos aguardar…

Particularmente, fiquei encantada com Marina Abramovic, estar ativa na arte performática (que envolve muita exaustão do corpo) com 68 anos, ela é super ativa, dinâmica, metodológica e humilde. Foi super atenciosa e pareceu até um pouco tímida no começo.

Serviço

“Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI”

Quando: De 10 de março a 10 de maio, de terça a sábado, das 10h às 21h, e domingo, das 10h às 18h

Encontros com Marina Abramovic: 11 e 26 de março; 1º, 2, 8, 15, 22 e 30 de abril, às 20h

Onde: Sesc Pompeia (Área de Convivência, Galpão e Teatro – Rua Clelia, 93, Pompeia)

Mais informações: sescsp.org.br/pompeia e http://terracomunal.sescsp.org.br/

Conhecendo a Antuérpia e o Momu

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Para quem acompanha o blog… sabe que todo final do ano eu tento ir dar um mega rolê na Europa. Este ano, eu e o Mau (namorido) fomos pra Alemanha, Holanda e Bélgica.

Passamos 25 dias rodando e o roteiro foi: Amsterdam, Hamburgo, Haia, Rotterdam, Antuérpia, Bruxelas, Colônia, Dortmund e Amsterdam.

Hoje vou contar um pouco sobre um lugar que eu estava loooooooooouca pra conhecer, o Momu, museu da moda de Antuérpia, cidade que abrigou estilistas que revolucionaram o mundo da moda. Pra quem não sabe, eu sou formada em Design de Moda pela Anhembi Morumbi e sou Mestre em Design (pela mesma faculdade), trabalho como estilista de uma marca infantil, então vocês podem imaginar o quão ansiosa eu estava para conhecer este Museu.

Antes, vou contar um pouco sobre a cidade e dar algumas dicas de passeios incríveis e imperdíveis.

Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica. É considerada o centro mundial do diamante.

A estação central da Antuérpia  já quase vale o passeio. Lindíssima. Foi construída em 1905 e possui 4 andares.

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Bem perto da estação, encontra-se o bairro chinês: Chinatown, com um típico portão chinês (pagoda-gate). Caso curta restaurantes orientais, você pode encontrar várias opções por lá.

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CATEDRAL DA NOSSA SENHORA: Depois de 170 anos de trabalho, a construção da igreja foi concluída em 1521, mas o projeto da segunda torre nunca foi finalizado.

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Saindo da Igreja, siga em direção ao Grote Markt. Lá você vai encontrar o palácio municipal (City hall) que foi construído em 1565 e a estátua Brabo. Reza a lenda que em Antuérpia havia um gigante que cobrava da população um valor alto para quem quisesse atravessar o Rio Scheldt, as pessoas que recusavam pagar a quantia tinham suas mãos cortadas e jogadas no rio. E foi Brabo o herói que conseguiu derrotar o gigante. Segundo o folclore, além de matá-lo, Brabo fez o mesmo ritual, cortou a mão do gigante e a arremessou para o rio.

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Grande destaque para as cervejas belgas, uma mais gostosa que a outra, mas me apaixonei pela de maçã verde…

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Entre uma feirinha e outra, também provamos o famoso Waffle belga… sensacional!

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E as batatas belgas… hehehe.

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Depois de conhecer o Grote Markt, dê um pulinho no castelo HET SEEN, que é uma fortaleza medieval construída em 1200. A propriedade ao longo da história já foi uma prisão e hoje funciona como um memorial da Segunda Guerra Mundial! Na frente do prédio, você vai ver o “Lange Wapper”, figura folclórica que diziam perseguir os bêbados da cidade.

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Bom, pra quem é antenado no mundo da moda, o Museu da Royal Academy of Fine Arts, Momu é uma parada obrigatória.

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O museu faz o visitante fazer uma viagem na história da moda e do design com suas mais de 25 mil peças de roupas que datam desde o século 16 até os estilistas mais contemporâneos.

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Além disso, o Momu apresenta exposições temporárias destacando temas e estilistas, dando destaque aos designers de moda belgas e que se formaram lá.

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O prédio onde fica o museu é uma atração a parte, já que foi construído no século 19 e era, originalmente, uma loja de roupas. No prédio funciona a faculdade de moda da Antuérpia, que conta com uma livraria e acervo incríveis de centenas de livros e registros científicos, acadêmicos e de experimentações envolvendo e associando práticas do fazer criativo de moda e design.

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O bairro onde o museu está localizado é um bairro bem antenado da moda, é possível dar uma passadinha nas ruas com as grifes mais badaladas da Antuérpia, que ficam a poucos quarteirões do museu.

Pra nos esquentarmos dos -7 graus que pegamos… o jeito foi tomarmos uma sopa deliciosa de cebola em uma das feirinhas natalinas!!!

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Por fim, visitamos também o M HKA, que é o museu de arte contemporânea, com instalações incríveis.

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“Made by… feito por brasileiros”

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A exposição de arte contemporânea “Made by… feito por brasileiros” que está no antigo Hospital Matarazzo, na região da Avenida Paulista, terminou neste domingo (12).

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Fechado há cerca de duas décadas, o prédio construído em 1904 recebeu mais de 80 mil visitantes interessados na mostra que reúne mais de 90 artistas contemporâneos brasileiros e estrangeiros.

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A mostra reuniu cerca de cem artistas nos pavilhões e jardins do antigo hospital Matarazzo, desativado há cerca de 20 anos, para instigar um novo olhar sobre os prédios históricos.

“Loucura é o tema mais importante na história da Humanidade. Só os loucos são loucos o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, e eles realmente o fazem” 

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O grupo francês Allard fará uma grande reforma no espaço, que fica no bairro da Bela Vista, mas promete um cuidado especial com a memória da cidade. Presidente do grupo e idealizador da mostra, Alexandre Allard se disse encantado com espaço e garantiu que a estrutura ficará preservada.

“As adaptações vão exigir mudanças pequenas. Acredito que é sempre muito positivo renovar e trazer vida para aquilo que é um espaço tão interessante. É preciso ensinar que não existe futuro sem respeito ao passado.”

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“Cada obra é um diálogo silencioso com a Cidade Matarazzo. Será uma invasão criativa”???????????????????????????????

Pontos mais legais:

  • Como os prédios não foram reformados, tem-se a experiência de ver arte em um espaço que parece mal-assombrado.
  • Filmes clássicos de Zé do Caixão e pornôs serão veiculados nas paredes .
  • A exposição traz nomes importantes da arte contemporânea brasileira como  Nuno Ramos, Lygia Clark e Vik Muniz.
  • Cada cantinho do jardim, do hospital, da maternidade e da capela abrigam obras, muitas vezes inusitadas, como as ambulâncias em sucata que viraram uma obra de Daniel de Paula.
  • O ambiente reúne obras lindas que valem pelo impacto visual. A escultura de Arne Quinze, por exemplo, é feita de ripas de madeira pintadas de vermelho e tem mais de cinco metros de altura. Não faltam bons lugares para fazer ótimas fotos. E, aqui, elas são liberadas.
  • É uma das melhores exposições em cartaz na cidade na cidade de São Paulo, com nomes internacionais de peso como Yoko Ono, Cindy Sherman, Ai WeiWei, Xu Bing e Joana Vasconcelos.

31 edição da Bienal de Artes em São Paulo

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Como de costume, fui a 31 edição da Bienal de Artes em São Paulo.

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Com curadoria de um escocês, dois espanhóis e dois israelenses, a maior exposição de arte da América Latina inaugurou no último dia 6 com uma proposta diferente desenvolvida por 69 artistas. Os focos dos curadores Charles Esche, Pablo Lafuente, Galit Eilat, Oren Sagiv e Nuria Enguita Mayo foram o processo criativo, o diálogo com a contemporaneidade e a associação colaborativa na produção dos trabalhos.

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Alguns destaques:

  • O vídeo Inferno, do israelense Yae Bartana mostra a inauguração de um grande templo, destruição do mesmo e culto a seus escombros…a crítica é ao Templo de Salomão, em São Paulo, feito com pedras importadas de Israel. Assunto polêmico?

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  • Gabriel Mascaro, pernambucano que pesquisou imagens feitas durante as manifestações de 2013 para detectar uma maneira muito especifica de identificar os que protestavam: sob a ótica da polícia. “Eles cobrem os rostos, mas usam sapatos muito específicos que chamam a atenção…o que ajuda os policiais a identificá-los”, explica o artista da obra Não é sobre sapatos.

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  • A instalação The Incidental Insurgents, dos palestinos Basel Abbas e Ruanne Abou-Rahme, que questionam (inevitavelmente) a crise politica contemporânea que vivenciam no dia a dia e indicam um novo imaginário social a surgir depois de um colapso.

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Informações

Visitação até 7 de dezembro, terças, quinta, sexta e domingo, das 9h às 18h, e quarta e sábado das 9h às 21h, no Pavilhão da Bienal (Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, São Paulo)

DIA DE PALESTRAS

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Oi pessoas, tudo bem?

Passando pra contar um pouco sobre o dia maravilhoso de hoje em que dei duas palestras na Universidade Anhembi Morumbi:

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Na primeira palestra AHORA Y SIEMPRE: pesquisas em design de moda, da concepção à materialização, apresentei meu percurso de pesquisa e elaboração de um projeto de design de moda para a construção de uma coleção, abordando desde a concepção até a materialização. A luta das Mães da Praça de Maio após o desaparecimento de seus filhos no período da ditadura na Argentina, é o ponto de partida para a construção de AHORA Y SIEMPRE.

Na segunda palestra, REDESIGN DO CORPO: aspectos projetuais em intervenções corporais de ORLAN, apresentei minha pesquisa que investiga aspectos relativos à compreensão do corpo como instancia de criação que proporciona ao sujeito possibilidades de intervenção e de reinvenção da aparência. Na contemporaneidade, a autonomia corporal aliada a avanços da tecnologia e medicina, possibilita inúmeras variedades de transformações do corpo, diluindo as fronteiras entre o natural e o artificial. Diferentes práticas exercidas sobre o corpo podem ser entendidas e associadas com procedimentos do campo do design. Os trabalhos da artista francesa ORLAN ilustram práticas artísticas que envolvem aspectos projetuais e redesign corporal.

Gostaria de agradecer a oportunidade, foi um dia muito proveitoso e produtivo.

Equipe ziguezague,

Anhembi Morumbi

Cristiane Mesquisa

25 anos sem Raul Seixas…

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Nesta última quinta-feira, dia 21 de agosto, fez 25 anos que Raul Seixas nos deixou. Em homenagem ao grande cantor e compositor, preparei um levantamento sobre sua vida.

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Nascido em 28 de junho de 1945, Salvador, Raul Santos Seixas, tinha dois ideais: o de ser cantor ou escritor.

Quando ainda criança, a família mudou-se para uma casa próxima ao Consulado Americano. Ali Raul conheceu os garotos do consulado, que lhe emprestaram alguns discos de Elvis Presley, Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry etc. Foi o primeiro contato com o Rock and Roll.

“Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. Usava camisa vermelha, gola virada para cima. As mães não deixavam as filhinhas chegarem perto de mim porque eu era torto como o James Dean. Olhava de lado, com jeito de durão. Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.”

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Aos poucos a escola foi ficando de lado. O bom era ficar na loja Can-tinho da Música, curtindo rock and roll ou marcando ponto no Elvis Rock Club, fã-clube de Elvis Presley, fundado por Raulzito e o amigo Waldir Serrão. Corria o ano de 1962 e a necessidade de fazer rock levou Raul a fundar, ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, o grupo Os Relâm-pagos do Rock. Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de “música de cowboy”.

O ano de 1964 foi importante para Raul Seixas. Os Relâmpagos do Rock, com nova formação, passam a se chamar The Panthers. O grupo passou então a se chamar Raulzito e Os Panteras. 

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Em 1970, conheceu Evandro Ribeiro, diretor da CBS, hoje Sony Music, onde trabalhou como produtor de discos na CBS.

O incentivo de Sérgio Sampaio levou Raul a produzir e lançar, em julho de 1971, aproveitando a viagem do presidente da CBS, o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista – apresenta – Sessão das 10, com participações do próprio Raul, com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada, Edy Star. Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, “misteriosamente”, do mercado.

“Neste disco cada um cantava suas músicas em faixas separadas, num trabalho que resumia o caos da época. Valeu a pena, apesar de ter vendido muito pouco. Nós nos divertimos muito. Foi também a primeira vez que eu fiz algo para ser consumido e do qual me senti paranoicamente orgulhoso e feliz. Como os Beatles, que aprenderam no estúdio, eu aprendi tudo na CBS, os macetes todos. Aprendi a fazer música fácil, comercial, intuitiva e bonitinha, que leva direitinho o que a gente quer dizer.”

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“Depois de sair da CBS, onde ganhava 4 mil cruzeiros por mês, decidi ser Raul Seixas. Então usei, este é o termo, aquele negócio de brilhantina, do rock, do casaco de couro, como trampolim, como uma maneira de ser conhecido. Por que eu só passei a existir depois daquela encenação, daquele teatro que eu fiz. Combinar rock com baião foi a fórmula certa para chamar a atenção. Mas foi só o começo.”

A classificação de “Let me Sing, Let me Sing” entre as finalistas, além da excelente repercussão que Raul Seixas provocou no público e na imprensa, garantiu a continuidade de sua carreira como cantor e compositor da Philips. A consagração ainda tardaria alguns meses; tempo durante os quais Raul atuaria ao velho estilo, como produtor (e, no caso, também como cantor, anônimo, sem crédito na capa) de um disco antológico de clássicos de rock and roll e da Jovem Guarda: Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock (selo Polyfar, 1973).

Em 1975, esse disco seria reeditado com algumas alterações, como o nome de Raul na capa e um novo título, 20 Anos de Rock, aproveitando a notoriedade de Raul. Mas o “buuum” só viria mesmo com a explosão do compacto ”Ouro de Tolo”, cuja letra autobiográfica e ao mesmo tempo uma bofetada na face da classe média do país.

Contratado pela Philips , Raul partiu para o primeiro álbum solo, Krig-ha, Bandolo! O título refere-se ao grito de guerra de Tarzan, que quer dizer: “cuidado, aí vem o inimigo”. 

Raul Seixas e Paulo Coelho lançam Sociedade Alternativa em agosto, e dedicam-se com afinco aos estudos esotéricos, mergulhando fundo na obra do mago inglês Aleister Crowley.

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Decidiu sair da Philips para outra gravadora, a recém-fundada WEA. Marcou esse período o rosto sem barba nem bigode (suas “marcas registradas”) e a relação com um novo parceiro (e antigo vizinho dos tempos do Rio), Cláudio Roberto, professor de ginástica, poeta e cantor nas horas vagas. Juntos realizaram o LP O Dia em que a Terra Parou, em 1977.

Em 1979 faz seu último álbum para a WEA, Por Quem os Sinos Dobram, em parceria com o amigo Oscar Rasmussen. Raul saiu da gravadora levando sua secretária de imprensa, a carioca Ângela Costa, hoje mais conhecida como Kika Seixas.

Raul assinou um novo contrato com uma velha conhecida sua, a CBS e, em 1980, lançou o álbum Abre-te, Sésamo.Raul e Kika decidiram morar em São Paulo e, com a ajuda de Jair Rodrigues, conseguiram alugar uma casa no bairro do Brooklin.

São Paulo o recebeu de braços abertos. Iniciou, então, uma série de shows pela capital e interior do estado paulista. Na Zona Sul da cidade de São Paulo, nasceu, em 1981, a terceira e última filha de Raul, Vivian.

Sem gravadora, mas com um público enorme e fiel, apresentou-se para mais de 150 mil pessoas em 13 de fevereiro de 1982 no Festival Música na Praia, em Santos, São Paulo. Em maio de 82, apresentou-se tão alcoolizado em Caieiras, interior de São Paulo, que acabou sendo tomado por impostor de si mesmo, sendo preso e ameaçado pelo delegado da cidade.

Em 1983, lançou o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor.

O penúltimo casamento de Raul foi-se rompendo. A sua saúde também não andava boa. Mais uma vez ele decidiu voltar para Salvador, como fizera em 1978, para se recuperar. Depois de curta permanência em Salvador, voltou para São Paulo com nova companheira, Lena Coutinho.

Em São Paulo, junto com Lena, procurou uma nova gravadora, mas as portas do mundo artístico pareciam estar fechadas novamente para Raul. Enquanto isso, milhares de fãs e amigos permaneceram na expectativa de novidades. 

Em 1987 lança o disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!

A convite do discípulo e amigo Marcelo Nova, então vocalista e letrista do grupo baiano Camisa de Vênus, Raul Seixas participou da gravação do álbum que o grupo preparava para lançar, dividindo vocais e parceria com Marcelo Nova na música “Muita Estrela, Pouca Constelação”, referindo-se ao cenário pop brasileiro de maneira desdenhosa.

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No ano seguinte,1988, mostrou que ainda estava “vivo”, lançando, em setembro, o álbum A Pedra do Gênesis, que falava da controvertida Sociedade Alternativa.

Segunda-feira, 21 de agosto de 1989, nove horas da manhã. Dalva Borges da Silva, a empregada de Raul, chegou ao apartamento número 1003, do Edifício Aliança, Zona Central de São Paulo, e encontrou Raul Seixas morto em sua cama. Dalva imediatamente entrou em contato com o médico e a família de Raul. A notícia se espalhou e logo as emissoras de rádio e TV divulgaram o fato.

Fãs, jornalistas e amigos dirigiram-se ao prédio onde Raul residia. Raulzito havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva ao prédio, de parada cardíaca, causada pela pancreatite de que sofria há dez anos.

Pra quem, assim como eu, não pôde ver Raul ao vivo e a cores, ainda há uma esperança: ROBERTO SEIXAS!

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Roberto Seixas, nascido em Americana/SP, cantor e compositor além de sósia e cover de Raul Seixas, completa em 2014 vinte e sete anos de carreira com músicas próprias e parcerias de renome no cenário musical. Nos palcos Roberto Seixas revive ao longo desses anos os melhores momentos do saudoso Maluco Beleza, ficou conhecido em todo o Brasil como o melhor sósia e cover de Raul Seixas.  

Vale a pena e a aparência e produção chegam a assustar, além da voz e trejeitos super fiéis! 

Referência: http://raulsseixas.wordpress.com/biografia-raul-seixas/ 

 

DEFESA MESTRADO: APROVADA!

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Oi gente,

Ontem foi um dia especial. Minha Defesa da Dissertação do Mestrado em Design, com o título:

O REDESIGN DO CORPO: ASPECTOS PROJETUAIS EM INTERVENÇÕES CORPORAIS

E a família compareceu em peso.

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Momento de concentração

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Estou no Mestrado há 2 anos, na Universidade Anhembi Morumbi. Durante este período, tive muitas aulas, visitei diversos museus e galerias (nacionais e internacionais), desenvolvi muitos artigos, apresentei minhas pesquisas em Congressos, Encontros, realizei estágio docente durante 1 semestre – dei aula, preparei aula, prova, corrigi prova – e adorei tudo, tenho certeza que escolhi certo o que quero: ser professora!

Este foi o exato momento em que recebi o título de MESTRE:

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A Banca foi composta por:

  • Profa. Dra. Cristiane Ferreira Mesquita, minha orientadora
  • Profa. Dra. Beatriz Helena Fonseca Ferreira Pires (externo) da EACH/USP
  • Profa. Dra. Agda Regina de Carvalho (interno) da Universidade Anhembi Morumbi

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Investiguei durante o mestrado, aspectos relativos à compreensão do corpo como instância de criação que proporciona ao sujeito possibilidades de intervenção e de reinvenção de sua aparência.

Diversos registros históricos comprovam que, desde a pré-história, o desejo de intervenção corporal é inerente às necessidades humanas.Na contemporaneidade, esse desejo, aliado ao fascínio pela autonomia corporal e potencializado pelos avanços da tecnologia e da medicina, possibilita inúmeras variedades de transformações do corpo, diluindo as fronteiras entre o natural e o artificial.

Diferentes práticas exercidas sobre o corpo podem ser entendidas e associadas com procedimentos do campo do design, pois envolvem projetos, produção e comercialização.Neste contexto, esta pesquisa apresenta alguns trabalhos da artista francesa ORLAN (artista francesa na foto abaixo), cujas obras relacionam aspectos projetuais e praticas artísticas que visam o redesign de seu corpo.

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Muita comemoração após a Defesa!

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